segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MARIANA


5ª cidade
Mariana

Esse trecho foi o mais complicado. Peguei um ônibus (R$2,10) no centro de Congonhas até a rodoviária. Esperei o ônibus Policlínica, mais acabei pegando o primeiro que passou para a rodoviária.
Para eu chegar a Mariana, o caminho foi: Congonhas para Conselheiro Lafaiete pela empresa Comércio, Lubrificantes, Peças Ltda.(R$4,85), nome estranho.

Depois de Lafaiete para Ouro Preto na Companhia Atual de Transportes (R$15,18). Ouro Preto está se recuperando dos estragos das chuvas. Paramos em uma rodoviária improvisada bem antes da que eu conhecia. Fiquei um pouco perdido mais pequei informações que deveria esperar na parada urbana o ônibus (R$2,00) para Mariana.

Desci bem no centro e procurei o local de informações ao turista. Indicação do Hotel Faísca (R$120,00 duas diárias),  perto e no centro. Hotel tem cara de hotel, com vários quartos e  impessoal, bem diferente da pousada, sempre bem intimista no espaço e no atendimento. Meu quarto tinha uma vista panorâmica para Doda Mariana. Fiquei horas no final da tarde, encantado pela luz que pintava os telhados das casas, as torres das igrejas e ao fundo, dando moldura a tudo isso, as montanhas.


Merecidamente essa cidade faz jus as palavras em seu mapa guia: “Segredos e mistérios que encantam a todos, pois assim é Mariana!”. A cidade me inebriou aos poucos, a cada descoberta de seus lugares, do acolhimento das pessoas e da musicalidade latente no ar. A história mostra sua importância.  Foi o primeiro arraial, primeira vila, capital, cidade e bispado de Minas. Foi povoada à partir de 1696, é uma das mais importantes cidades do Ciclo do Ouro. Foi o primeiro e único traçado urbanístico elaborado no período colonial. Tem a maior mina de ouro aberta a visitação do mundo, com descidas subterrâneas que chegam a um belíssimo lago natural. Esta programação eu não fiz, vai ficar para outro momento. Nesta minha viagem eu foquei mais aos centros urbanos, o ecoturismo e turismo rural vão ficar para aproxima.

Tive um primeiro momento de caminhada na tarde da minha chegada e fui visitar (R$3,00) a Basílica de Nossa Senhora da Assunção.

É a primeira Catedral de Minas, e além das riquezas de seus altares eu destaco o Órgão Arp Schnitger ou como é chamada Órgão da Sé. Eu tive a oportunidade de assistir (R$18,00) no domingo às 12:15 h, o Concerto com Elisa Freixo. Um Concerto cheio de música e explicações sobre a história e a trajetória daquele Órgão. Foi a melhor despedida que eu poderia ter na minha saída de Mariana.
Voltando ao passeia daquela tarde da chegada, saindo da Sé subi em direção a Igreja de São Pedro dos Clérigos.


É uma subida muito acentuada por entre casas coloniais. A igreja totalmente diferente das que eu já tinha visto. Toda na cor de cerâmica parecendo que foi construída de barro. Estava fechada e aproveitei para curtir a vista panorâmica do centro de Mariana.


Logo ali, sentei em uma padaria, aqui todas são maravilhosas, para comer pão crioulo com queijo e o tradicional pão de queijo, que eu não poderia deixar e lado.



Desci em direção ao hotel e me deparei com a Praça Minas Gerais onde fica o mais belo conjunto arquitetônico barroco de Minas.

Santuário de Nossa Senhora do Carmo (R$2,00). Igreja da padroeira da cidade. Sua construção foi iniciada em 1784. Destaque para os florões na fachada. Eu perdi quase todas as fotos que fiz no sábado, deu erro no cartão, que inclui todos os interiores das igrejas e muitas flores.


Igreja de São Francisco de Assis (R$2,00). Nesta eu consegui voltar no domingo e registrar novas imagens. É nesta igreja que está o tumulo de Manoel da Costa Athayde, o maior pintor do período colonial brasileiro.









Antiga Casa de Câmera e Cadeia. Dentro quase nada a se ver apenas alguns quadros da Família Real, fotos dos prefeitos e muito desgaste do prédio.

Ao centro o Pelourinho. Mais um símbolo da justiça do século XVIII que se mantém depois da abolição.


Estavam todas fechadas, só no sábado e que pude visitar.
No sábado também visite o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (R$5,00) com um rico acervo de objetos, indumentárias e obras de Aleijadinho e Athayde.



O que mais gostei foi a Estação de Trem Mariana. A viagem Mariana a Ouro Preto está parada para manutenção, mais o que tem de melhor neste espaço é:



 Praça Lúdico-musical, um parque infantil que mistura brinquedos com instrumentos musicais. Eu fiquei encantado.




Vagão dos sentidos, por alguns minutos a audição e a visão do publico, que senta em uma cadeira giratória de 360 graus, envolta a TVs no lugar das janelas, é provocada quando assistem vídeos sobre Arte Barroca, Mineração, Campanários e Povo Mineiro. Só imagens e sons, numa edição frenética que prende a atenção das crianças e adultos.  

Biblioteca infantil muito boa com net disponível.

Vale à pena passar algumas horas neste universo que mistura história com funcionalidade educativa extremamente contemporânea. Nunca vi nada igual com esses elementos juntos.

Fui até o Ateliê Catin Nardi Cia Navegante teatro de bonecos e estava fechado nesses dois dias.  


Almoço espetacular no restaurante Gaveteiros (R$16,00), comida mineira e salada à vontade, bem na Praça da Catedral da Sé.


Fui até o Seminário São José – Instituto de Teologia. O caminho é bem tranqüilo até chegar a um portão, início de um caminho arborizado, que se sobe até encontrar um prédio monumental. Não se passa daí. Registro fotográfico perdido.

Próxima visita a Capela de Nossa Senhora da Boa Morte. Estava fechada e o entorno muito sujo e abandonado.


Igreja e Cemitério Santana também fechada, nem do muro passei.


Consegui entrar na Igreja de Nossa Senhora do Rosário que fica do outro lado da cidade numa parte bem alta.  Valeu ver mais um trabalho de talha com pinturas policromadas por Manoel da Costa Athayde.


ARTE-NATI




COISAS DE CADA UM













No domingo, como já relatei, assisti ao Concerto na Catedral da Sé que terminou 13:20 h. Almocei muito rápido no Restaurante Gaveteiros (R$8,45) para chegar a tempo de pegar o ônibus que saia às 14:15 h para Belo Horizonte. Não tem empresa de ônibus que faça a rota de Mariana para Diamantina. Peguei minha mochila no hotel e o ônibus (R$2,00) para a rodoviária. Deu tudo certo, em BH eu resolvo se vou para Diamantina.

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