domingo, 29 de janeiro de 2012

CAMINHO NÃO REAL


Sai de Belém do Pará com o objetivo de passar cinco dias no Rio de Janeiro entre luxo e riqueza (bastidores das escolas de samba) e depois partir para uma aventura pela cidades da Estrada Real ou Caminho Real.
A ideia é mochila nas costas  e sem reservas, seguindo o caminho velho da Estrada Real. Como seu próprio nome indica, o Caminho Velho é a rota mais antiga de todos os trajetos. Foi aberta por volta do século XVII, e liga Ouro Preto a Paraty. A história do Brasil é marcada nos caminhos dessa rota que levava as riqueza extraídas nas minas até aos portos do Rio e Paraty, e de lá para Portugal.
Olhar esse chão, perceber seus reflexos entre águas e pedras e o meu caminhar. Vou como um desvairado sem tempo, sem ordem. O caminho vai determinar a minha rota. A minha opção foi subir do mar até a montanha num sentido contrário a fluxo da sua existência de escoamento das riquezas das minas. Um emcontro com o Divino levando comigo as águas da minha natureza.

Bagagem: uma mochila com 8 kg. Dentro pouca roupa, net book de 1,5 kg, conexão net de 3 GB, máquina fotográfica com três baterias e dois cartões de memória de 2 GB, dois pen drive de 2 GB e 4 GB, caderno pequeno de anotações com uma caneta, celular e o livro “o ator invisível” de Yoshi Oida que comprei na livraria do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio. No Rio comprei uma mochila menor para carregar os equipamentos. Levo ainda meu caroço de tucumam pendurado em meu pescoço e na mão direita o anel de Santiago.





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